Há duas semanas, uma jornalista húngara chamada Boglarka Balogh postou um artigo no Bored Pandacom o título: “Eu me transformei em mulheres africanas para aumentar a consciência de seu isolamento cultural”, que foi deletado.
Com a ajuda de um designer gráfico, Balogh se transformou em sete mulheres diferentes que ela disse serem reflexo de diferentes tribos africanas.
Courtesy of Boglarka Balogh
Conforme o post começou a ser compartilhado no Facebook, ele imediatamente sofreu críticas. OJezebel escreveu sobre o projeto de Balogh, chamando-o de “o projeto menos honrado da história das bobagens idiotas e racistas.”
Muitos dos amigos de Balogh na Hungria, no entanto, acharam o um projeto incrível.
facebook.com / Via jezebel.com
“Eu acho que a atenção que o post recebeu foi desproporcional, mas em geral eu só dou risada da ignorância das pessoas e do fato de que hoje me dia nós precisamos politizar tudo para vender”, disse Balogh ao BuzzFeed News.
Courtesy of Boglarka Balogh
Ela disse que a reação negativa, particularmente dos americanos no Facebook, a deixou confusa.
Courtesy of Boglarka Balogh
Quando seu projeto foi apresentado no site de notícias húngaro 24.hu, as pessoas que comentaram a chamaram de “amante dos imigrantes” e disseram que ela era uma “lésbica vegan liberal que não se enquadra aos brancos.”
Balogh disse que seu trabalho foi criado depois de um projeto fotográfico de agosto, onde uma mulher usou Photoshop na sua foto em diferentes países para estudar as percepções de culturas diferentes sobre a beleza.
“Eu não sabia quão delicado era esse assunto, e como uma coisa pode ter um significado completamente diferente mil ou dois mil quilômetros longe da Hungria”, Balogh disse.
Courtesy of Boglarka Balogh
Apesar das fotos terem sido apagadas de seu post, Balogh disse que os editores do Bored Panda ficaram do lado dela e pediram para que não apagasse o post. O Bored Panda ainda não respondeu ao contato feito pelo BuzzFeed.
Courtesy of Boglarka Balogh
Balogh disse que ela não acredita que se pintar de negra seja a mesma coisa na Hungria porque nunca houve lá uma grande minoria negra.
Courtesy of Boglarka Balogh
Ela também disse que o único posicionamento negativo que ouviu na Hungria foram os comentários de pessoas que se voluntariaram na África assim como ela.
Courtesy of Boglarka Balogh
“Eu só pretendo prestar atenção aos comentários negativos daqueles que já passaram meses voluntariando no orfanato de Csaba Böjte, em Deva, ou em países de terceiro mundo, como eu fiz”, ela disse.
Courtesy of Boglarka Balogh
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